Neste vídeo analiso 4 Anúncios escritas por mim com o objetivo de mostrar meu processo de construção narrativa e modelagem de estruturas validadas.
Confira a resolução do vídeo!^
Resumo por IA:
Nesta análise, mergulhamos nas nuances de dois anúncios digitais distintos, explorando as táticas por trás de sua criação e adaptação para diferentes objetivos e públicos. Prepare-se para insights sobre storytelling, persuasão e como otimizar suas campanhas!
Este anúncio foi concebido do zero, inspirado em um formato de vídeo que estava em alta: as entrevistas de rua. A ideia era criar um conteúdo envolvente, dinâmico e que pudesse até mesmo ser gerado com inteligência artificial.
A base foi o popular formato de entrevista de rua, transformado em um criativo para Facebook. A intenção era uma edição ágil, com música animada, velocidade dinâmica e takes curtos (8 segundos), ideal para ser totalmente gerado por IA.
A espinha dorsal do anúncio é um diálogo entre um repórter amador e três mulheres. Cada uma tem um papel específico para guiar o público, usando um “ângulo de segredo” que beneficia quem o descobre, mas que é “ofuscado pela indústria farmacêutica”.
Inicia o “hook” (gancho), capturando a atenção.
Representa a apatia e a correria do público-alvo (especialmente mães), com quem a audiência pode se identificar facilmente. Ela expande o problema.
Traz autoridade, educando o público com um mecanismo mais técnico e revelando o segredo.
Um bloco de transição é crucial para preparar a introdução da emoção central, “apimentando” o suspense e revelando o segredo aos poucos. Primeiramente, a autodidata mostra a escassez da informação, depois o “inimigo” é introduzido, e então se quebra a objeção de “por que nunca ouvi falar disso?”.
A emoção e o tema são expandidos, com a expert revelando o segredo através de uma “promessa disfarçada”. É mostrado o esforço da autodidata tentando sozinha para realçar a dificuldade, quebrando a expectativa e reconquistando o interesse. Tudo isso prepara a transição para um produto que oferece resultados mais rápidos, simples e eficazes.
A expert retorna para explicar o funcionamento do mecanismo. Rapidamente, o tone retorna ao entretenimento, mostrando os resultados das personagens. Dentro de cada prova social, objeções comuns são quebradas, e as personagens são mostradas vivendo seu “mundo ideal”, que é o mesmo almejado pelo público.
O anúncio finaliza com uma participação maior do repórter, apresentando um “Reason Why” para a entrevista e relembrando os “inimigos”. Antes do CTA, são inseridos dois incentivos para o clique, seguidos pela finalização com o CTA, uma última prova social, empilhamento de valor e um elemento de escassez, novamente usando a figura dos “inimigos”.
O segundo anúncio é uma modelagem do primeiro, mas com uma adaptação estratégica para o nicho de “parasitas hormonais”, demonstrando como a flexibilidade é chave no marketing digital.
Os primeiros três blocos tiveram poucas alterações, focando apenas na mudança do nome do produto e na contextualização do problema para o mundo real, alinhado aos “parasitas hormonais”.
A partir do quarto bloco, a estratégia muda radicalmente. O original falava em limpar “hiperparasitas e parasitas do estômago”. A nova campanha, no entanto, centra-se na “big idea” de mapear os níveis hormonais de cada indivíduo para oferecer uma solução personalizada, com “cheques sob medida”.
Em vez de vender o produto diretamente, a campanha foca em vender um quiz gratuito para avaliação do mapeamento hormonal. A conversão do produto acontece posteriormente, através de uma “Mini VSL” que o quiz alimenta.
O “bloco discreto invisível” (provavelmente o que revela o mecanismo) foi reconstruído para manter o tom da cópia original, mas fazendo sentido dentro do contexto da nova campanha.
A ideia de “suco bariátrico” do anúncio original é mantida, mas o tema central se transforma em “o segredo das famosas”. Embora este tema não seja o foco principal do anúncio em si, ele é relembrado na Mini VSL.
Um detalhe crucial: as provas sociais foram “aliviadas” para atender às diretrizes de avaliação da Meta (Facebook, Instagram). O ideal seria poder usar números mais claros e fotos de “antes e depois” para maior especificidade.
Logo após a primeira prova social, o anúncio já vende o “gratuito”: a avaliação (o quiz) com um CTA direto.
Uma vez que o público já passou pelo CTA principal, a seção seguinte foca mais em estimação de valor, reforçando com provas sociais suavizadas e ajustando o mecanismo final para a campanha.
Este é um excelente exemplo de como modelar um anúncio bem-sucedido, mas com a flexibilidade necessária para injetar “o toque de pessoas” e adaptá-lo para uma nova campanha e objetivos específicos.